Pe. Luiz Alípio, scj!

A Igreja fica com as luzes
apagadas, no escuro e o ministro da celebração entra carregando o Círio Pascal
e cantando: “Eis a Luz de Cristo” e a assembleia responde à medida que ascendem
as velas: “Demos graças a Deus”. Ao chegar no presbitério, entoa-se o Exulte,
proclamando a Páscoa do Senhor, num harmonioso refrão: “Oh noite de alegria
verdadeira! Que une de novo o céu e a terra inteira”. É a Noite das noites.
Na literatura bíblica, há quatro
noites da salvação. A primeira noite foi quando o Senhor Deus se manifestou
sobre o mundo para cria-lo. É a noite do Amor Humilde. O mundo estava em trevas,
Deus veio com a luz e o salvou.
A segunda noite da salvação foi
quando o Senhor se manifestou a Abraão. É a noite da Fé. Abraão é convidado a
sacrificar seu único filho para provar se realmente ama o Senhor. Ele é convidado
a sacrificar aquilo que mais ama: Isaac. Ele oferece a Deus o seu maior amor. É
a noite da provação da fé.
A terceira noite da Salvação foi
quando o Senhor se manifestou aos egípcios. É a noite da Esperança Libertadora.
É a noite em que Moisés com o braço poderoso de Deus liberta do povo da escravidão
no Egito.
E, por fim, a noite do Messias, ou
do Amor Crucificado/Ressuscitado, do Amor Vitorioso. O Messias virá como luz na
noite, Palavra no silêncio, Vida vitoriosa sobre a morte.
Eis a noite verdadeira. Uma noite
de alegria. A noite do Amor glorioso e vitorioso. Eis a noite da Luz, uma luz
brilhou no mais recôndito da nossa existência: a luz da ressurreição. Essa é a
noite da fé, da fé no Cristo Ressuscitado. Essa é a noite da esperança cristã,
a esperança na ressurreição. Essa é a noite da vida, vida ressuscitada.
Aleluia! Aleluia! Ele vive! Oh noite gloriosa!
0 comentários:
Postar um comentário