Paróquia Beata Lindalva e São Cristóvão: maio 2017

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Coroação de Nossa Senhora

No dia 31 de Maio, a Igreja celebra a coroação de Nossa Senhora...









terça-feira, 30 de maio de 2017

Coroação de Nossa Senhora

       Quarta (31), teremos o encerramento do mês Mariano, e faremos a celebração com Coroação de Nossa Senhora - participe conosco.

      A Coroação de Nossa Senhora é uma solenidade que objetiva saudar, louvar e honrar a Virgem Maria, reconhecendo a Sua Maternidade Divina e sua Maternidade Espiritual da humanidade. Ela é Mãe da Igreja e portanto, é Nossa MÃE, constituída por NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, no derradeiro momento da sua vida, quando encerrou o seu Divino testamento e morreu numa Cruz, em Jerusalém.
 

 
Nossa Senhora Mãe querida,
Agradecidos de coração,
Aceitai os nossos versos,
Que são provas de veneração.

Obrigado pelo Vosso Amor,
Obrigado por Vossa Intercessão,
Obrigado por Vosso imenso carinho,
Obrigado pela Vossa inesquecível afeição.

Fechai Vossos Olhos aos nossos pecados, Ilumine nosso caminho com Vossa Luz,
Que é brilhante, eficaz e nos conduz,
Nos defende das ciladas do mal irado,

Por Vossa Misericórdia e Vosso Amor,
Purificai o nosso pobre coração,
Que amemos a DEUS com fervor,
E a Senhora, com plena devoção.

Receba esta Coroa, Mãe Querida,
Modesto símbolo de gratidão,
Expressão do amor de nossa vida,
Homenagem sincera de nosso coração.



Às 19h30min na Matriz da Beata Lindalva e São Cristóvão.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Prefeitura do Assú encaminha Pedido de Licença Prévia para projeto do Santuário de Irmã Lindalva

        Confiando no potencial do turismo do município, inclusive o do segmento religioso, principalmente em consequência da devoção do público católico do Assú e do Estado à Beata Irmã Lindalva, o prefeito Gustavo Soares decidiu encarar o desafio de fazer caminhar o projeto de implantação do Santuário que levará o nome da religiosa assuense, a se situar na comunidade rural de Malhada de Baixo, onde nasceu a Beata, local já aprovado pela Igreja Católica para a localização do empreendimento. 
         A edição desta quinta-feira, dia 25, do Diário Oficial do Município, veicula cópia do Pedido de Licença Prévia remetido pela Prefeitura Municipal do Assú à esfera do IDEMA/RN-Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, instalado na capital do estado, referente ao citado projeto. A requisição, que aguardará o pronunciamento do órgão ambiental, é assinada pelo próprio prefeito Gustavo Soares.

Nosso governo vai agir com firmeza para tornar real o Santuário de Irmã Lindalva e incrementar o nosso turismo religioso”, garantiu.



Formação de Coroinhas

      Neste ultimo domingo (28), na celebração vespertina em nossa Matriz, houve a formação de cinco coroinhas.
      Oremos por estes adolescentes, para que Deus os abençoe em sua missão.





 

sábado, 27 de maio de 2017

Em Gênova, Papa fala sobre qual é o estilo do "verdadeiro sacerdote"

O Santo Padre recomendou o “estilo de Jesus” para os religiosos: “quanto mais imitarmos o estilo de Jesus, melhor faremos o nosso trabalho de pastores”

Da redação, com Rádio Vaticano

A segunda etapa da visita do Papa a Gênova, foi o encontro na Catedral de São Lourenço com os bispos da Ligúria, religiosos, religiosas, seminaristas e leigos colaboradores. O Papa respondeu espontaneamente a algumas perguntas, como fez no encontro com o mundo do trabalho.
Ao sacerdote que perguntou sobre como viver uma vida espiritual intensa na complexidade da vida moderna e as tarefas administrativas, Francisco deu o exemplo de Jesus, “sempre em caminho”:
“Quanto mais imitarmos o estilo de Jesus, melhor faremos o nosso trabalho de pastores. E este é o critério fundamental: o estilo de Jesus. E como era o estilo de Jesus como pastor? Sempre Jesus estava em caminho. E os Evangelhos sempre nos fazem ver Jesus em caminho, entre as pessoas, a multidão”, disse.
“Isto significa proximidade com as pessoas, proximidade com os problemas: Ele não se escondia. E depois, à noite, muitas vezes ele se escondia para rezar, para estar com o Pai. E estas duas coisas, esta maneira de ver Jesus em caminho e a rezar, ajuda muito a nossa vida quotidiana que não é em caminho, mas na pressa: são coisas diferentes”, completou.
“O sacerdote que vive uma vida de encontro, com o Senhor na oração e com as pessoas até ao fim do dia, o seu cansaço é santidade, desde que haja oração”, disse o Papa.
O Papa ainda exortou-os a não terem medo do movimento, nem da dispersão do tempo. Por outro lado, disse que o maior medo que se deve pensar, é uma vida estática: “a vida de um sacerdote que tem tudo bem resolvido, tudo em ordem, estruturado, tudo no seu lugar, os horários – a que horas se abre o secretariado, a Igreja fecha naquele horário – tudo …: eu tenho medo do sacerdote estático. Tenho medo, também quando é estático na oração, eu rezo de tal hora a tal hora…”, disse Francisco, que completou em seguida:
“Mas não tens vontade de ir e passar uma hora a mais com o Senhor para olhá-lo e se deixar olhar por Ele? Esta é a pergunta que eu farei ao sacerdote estático, que tem tudo perfeito, organizado … Posso dizer que uma vida assim, tão estruturada, não é uma vida cristã. Talvez aquele pároco é um bom empresário, mas eu me pergunto: é cristão? Ou pelo menos vive como cristão? Sim, celebra a Missa – sim, sim – mas o estilo é um estilo cristão? Ou é um crente: um bom homem, vive na graça de Deus, mas com um estilo de empresário?”, questionou.
De acordo o Papa, um dos sinais de que não se está bem no caminho é quando o sacerdote fala muito de si mesmo, das coisas que faz, que gosta de fazer, ou é um auto-referencial. Este segundo o Sucessor de Pedro, é sinal de que este padre não é um “homem de encontro”, no máximo é um “homem do espelho”, gosta de se espelhar; “ele precisa preencher o vazio do coração, falando de si mesmo”, afirmou. “Pelo contrário, o sacerdote que vive uma vida de encontro, com o Senhor na oração e com as pessoas até ao fim do dia, o seu cansaço é santidade, desde que haja oração. E o Papa convidou os sacerdotes a examinar-se nisto:
“Sou um homem de encontro? Sou um homem de tabernáculo? Sou um em caminho? Sou um homem de ouvido, que sabe escutar? Deixo-me cansar pelas pessoas? Assim era Jesus. Não há outras fórmulas. Jesus tinha clara consciência de que a sua vida era para os outros: para o Pai e para as pessoas, não para si mesmo. Dava-se, dava-se: dava-se às pessoas, dava-se ao Pai na oração. E a sua vida também a viveu como missão: Eu fui enviado pelo Pai para dizer estas coisas”.
Durante o encontro, o Papa também respondeu a questões sobre a fraternidade sacerdotal tão sentida na diocese de Gênova,  a vida consagrada entre fidelidade ao carisma e o apostolado na diocese, e ainda como enfrentar o declínio das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O Senhor subiu aos céus, aleluia!



 

Pe. Luiz Alípio, scj!
A Liturgia desse final de semana, celebra a Solenidade da Ascenção do Senhor Jesus ao Céus (Mt 28, 16-20). A Ascenção do Senhor faz parte dos dogmas cristológicos: verdadeiramente, o Senhor subiu aos céus. Nós professamos essa verdade de fé no Credo: “... e subiu aos céus, onde está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso...”. Mas o que significa essa Ascenção de Jesus aos céus? Abordaremos nas perspectivas teológica, histórica e pastoral.

Na perspectiva teológica, a Ascenção de Jesus é a transferência para o céu do seu glorioso corpo – o céu como morada do divino. Ele subiu acima de todos os céus para plenificar todas as coisas (Ef 4, 10); foi exaltado na glória (1Tm 3, 16); sentou-se a direita de Deus (Hb 1, 3.13) que tudo colocou sob seus pés (Hb 2, 7-9). A finalidade teológica é de nos tornar participantes da sua divindade.

Historicamente falando, a Ascenção de Jesus representa a última aparição e o fim das aparições. Segundo Adolphé Gesché: o caráter excepcional  das aparições consiste nisto: é na ocasião da última aparição, em que Jesus se revela pela última vez aos apóstolos, que eles veem confiada, definitiva e solenemente sua missa de Igreja, e cuja confirmação receberão em Pentecostes: “recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas...” (At 1, 8).

A Ascenção de Jesus aos céus não é uma questão física, mas de realidade transcendente; não é uma questão cronológica, mas de amadurecimento do tempo (embora os evangelistas retratam de dia, por trás tem a mensagem de que Deus é descrito como quem respeita o nosso tempo). Aprofundado a qualidade do tempo, do ponto de vista teológico, assim como a criação, a salvação não se fez também em um dia.

Contudo, a Ascenção do Senhor tem um caráter pastoral no Evangelho de Mateus: a mesma autoridade que Jesus recebe do Pai, ele agora o confere aos apóstolos de evangelizar, isto é, anunciar a Boa Nova da Salvação. Parafraseando Santo Irineu, A glória de Deus é que o homem seja evangelizado, a fim de se tomar consciência de sua dignidade de ser amado, conhecido e querido por Deus.

Há ainda uma outra questão quanto a esse dogma de fé: ... e sentou-se a direita de Deus. Conforme o Catecismo da Igreja Católica, sentar-se a direita do Pai entende-se a glória e a honra da divindade... significa também a inauguração do Reino do Messias; o Papa Emérito Bento XVI diz que sentar-se a direita do Pai significa uma participação na soberania do próprio Deus sobre todos os espaços. Numa palavra: Jesus partilha do mesmo poder do Pai.

Portanto, a realidade salvífica de Jesus é o sentido último de todo homem: o fim do homem é conhecer a Deus, é falar com Deus. O céu é Deus vivendo na humanidade e a humanidade vivendo em Deus plenamente, comunhão indizível e numa vida infinita. O homem, restaurado pelo sangue de Cristo na Cruz e confirmado pelo poder da luz do Ressuscitado participa desse chamado para a vida divina com Deus. O fim do homem não é a descida aos infernos, mas a subida aos céus, a fim de nos tornar participantes da sua divindade.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

O Amor como verdadeiro testemunho do cristão


Pe. Luiz Alípio, scj!
 
O amor não é uma exclusividade dos cristãos, pelo contrário, é uma obrigação, um mandamento de Jesus Cristo. Costumamos dizer que as coisas realizadas com obrigação não ficam boas, contudo, sem a obrigatoriedade do amor o mundo se tornaria insuportável. Ninguém gosta de arrumar a casa todos os dias, mas se não arrumá-la, se tornaria insuportável morar nela.
 
O exemplo mais perfeito do amor é o próprio Jesus Cristo, cuja Liturgia do VI Domingo da Páscoa tematiza a questão (Jo 14, 15-21). A prática do amor de Jesus se configurou numa vida de doação. Quem ama se doa extremamente, pois o verdadeiro amor é aquele que verdeja a vida quando percebe a estiagem na vida do outro. Amar uma pessoa é respeitar sua identidade, ouvi-la, desejar que ela cresça e fazer todo o possível para que ela cresça. É praticar a comunhão e a participação.

Jesus Cristo é para nós esse exemplo perfeito do amor. Depois, ele aponta para os mandamentos como assegurabilidade do amor. Os seus mandamentos não são pesados quando carregamos no coração. Sua Palavra nos santifica, nos liberta, nos ensina, nos purifica para uma prática coerente do amor. E quem guardar os mandamentos demonstra verdadeiro amor para com Nosso Senhor. Quando gostamos de alguém, conservamos algo de bom nela. Assim como Jesus nos deu o novo mandamento do amor, logo, guardá-lo-á se configura como uma forma de amá-lo. Pois naquilo que ele deixou, está presente toda a sua pessoa.
E cumprir os mandamentos é compreender o amor como decisão e compromisso. Decidi amar o Cristo e assumi o compromisso com sua causa até o fim. Por vezes, podemos cair nos caminhos rumo ao amadurecimento do amor, mas Jesus, conhecendo a fragilidade humana, prometeu reforçar em nós o desejo de dar o testemunho do verdadeiro amor enviando o Espírito Santo. O Espírito é a força do amor. Jesus nos disse que o Espírito irá lembrar muitos acontecimentos, iluminar respostas acertadas e impulsionar no amor a Ele. Sem o auxílio do Espírito fica difícil o exercício do amor.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Por que estou sofrendo?

Coloquemos nosso sofrimento nas mãos de Deus

Estamos de passagem neste mundo, e o nosso caminho é semelhante ao de Jesus: caminho de cruz, porque o discípulo não é maior do que o Mestre. Mas nós precisamos estar atentos para uma realidade: muitos dos nossos sofrimentos são frutos do mau uso da nossa liberdade.
Fazemos tudo aquilo que temos vontade, mas não pensamos nas consequências que nossas atitudes trarão para nós. Deus nos dá a liberdade de escolha, porque nos ama; por isso, deixa-nos livres. O homem é senhor da sua liberdade, mas nem sempre sabe fazer escolhas certas, porque é limitado. É aí que precisamos tomar consciência de que sozinhos não somos capazes de conduzir nossa vida. Coloquemos nossa vida nas mãos de Deus. Deixemos que Ele nos aponte por qual caminho devemos seguir.
Com Deus, não corremos o risco de nos perder em meio às decepções e adversidades do nosso dia, entrando no abismo da indiferença e incredulidade. Rezemos com o salmista: “Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo” (Salmo 79).
Jesus, eu confio em Vós!
 
 
Luzia Santiago

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Homília da Família


Apliquemo-nos em viver a Palavra de Jesus


Jesus estará dentro de nós quando nos aplicarmos em viver a Sua Palavra

Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada” (João 14, 23). 

Que beleza: “Se alguém me ama, guarda a minha Palavra”. Amar Jesus não é somente dizer: “Jesus, eu te amo”,  eu nem preciso dizer isso. Amar Jesus é guardar a Sua Palavra, observá-la e levá-la a sério.
Amamos Jesus quando damos confiança a Ele. E a confiança que podemos dar a Ele é guardar em nosso coração e praticar em nossa vida tudo aquilo que Ele nos ensinou a viver, porque Suas Palavras não podem ser palavras ao vento, pois são para nossa vida.
Amar Jesus é amar os Seus mandamentos, Suas Leis, decretos e tudo aquilo que Ele nos ensina a viver. Amar Jesus é entregar-se de todo o coração, de toda alma e de todo o ser para se aplicar em Sua Palavra.
Não ignore a Palavra de Deus, não seja um simples espectador ou ouvinte da Palavra, mas seja aquele que ouve, medita, rumina a Palavra e diz: “É essa Palavra que quero viver. É essa Palavra que quero guardar. É essa Palavra que quero viver para tudo que eu faço e levo na minha vida”.
Não seja um simples ouvinte, mas ame profundamente Jesus, guardando e colocando em prática as Suas Palavras, colocando na vida aquilo que Ele nos ensinou.
Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos”. Onde Deus está? Sabemos que Ele está na igreja, está no meio de nós, mas Ele estará dentro de nós quando nos aplicarmos em viver a Sua Palavra.
Tenha a certeza de que, quando você silencia o seu coração e se aplica em meditar a Palavra, o Pai, Jesus e o Espírito estão conosco. Quando, na nossa vida cotidiana, temos que morrer para nós mesmos para colocarmos em prática a Palavra de Jesus, não estamos sozinhos, Ele está conosco, vibrando conosco, está nos inspirando, iluminando-nos, guardando-nos e nos preservando no combate contra o pecado. Mas se eu faço a opção de viver outra palavra, é como se eu estivesse dizendo: “Não quero viver com o Senhor! Quero viver comigo mesmo”.
Deus quer viver, morar e caminhar conosco. Ele caminha e vive conosco quando guardamos a Sua Palavra!
Deus abençoe você!

Pe. Padre Roger Araújo

domingo, 14 de maio de 2017

Missa das Mães e Dizimistas

Neste domingo, nossa Matriz celebrou um encontro especial, pois rezamos por todas as Mães e Dizimistas!






Liturgia Diária

Primeira Leitura (At 6,1-7)
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
1Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário.
2Então os Doze Apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: “Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas. 3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos dessa tarefa. 4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”.
5A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um grego que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles.
7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Responsório (Sl 32)
— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ da mesma forma que em vós nós esperamos!
— Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,/ da mesma forma que em vós nós esperamos!

— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!/ Aos retos fica bem glorificá-lo./ Dai graças ao Senhor ao som da harpa,/ na lira de dez cordas celebrai-o!
— Pois reta é a palavra do Senhor,/ e tudo o que ele faz merece fé./ Deus ama o direito e a justiça,/ transborda em toda a terra a sua graça.
— O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,/ e que confiam esperando em seu amor,/ para da morte libertar as suas vidas/ e alimentá-los quando é tempo de penúria.
 
Segunda Leitura (1Pd 2,4-9)
Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos: 4Aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus. 5Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
6Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e magnífica; quem nela confiar, não será confundido”.
7A vós, portanto, que tendes fé, cabe a honra. Mas, para os que não creem, “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, 8pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Nela tropeçam os que não acolhem a Palavra; esse é o destino deles. 9Mas vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
Anúncio do Evangelho (Jo 14,1-12)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1”Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós 3e, quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E, para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.
5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”.
8Disse Felipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Felipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai, que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 
 
 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

A magnífica dádiva de ser cristão!


Pe. Luiz Alípio, scj!

 
Blaise Pascal, pensador do século XV, disse, certa vez, que o homem com Deus é um ser maravilhosamente grande. Esse pensamento se encaixa perfeitamente na Liturgia do V Domingo da Páscoa, onde, no Evangelho (Jo 14, 1-12), Jesus se apresenta como Caminho, Verdade e Vida para a humanidade. Diante de muitas rotas sinistras, há um Caminho que assegura nossa fé e nossos valores; diante de muitas mentiras com roupagens de verdade, há uma Verdade que purifica nossos olhos e consciência; e, por fim, diante da cultura da morte, há uma proposta de Vida plena. Jesus se apresenta para nós como uma proposta irrecusável, se quisermos ser maravilhosamente magníficos, do qual falara Blaise Pascal. A proposta de Nosso Senhor é de salvação (=realização).

Seguir essa proposta de Jesus Cristo no caminho, na verdade e na vida, o homem se dignifica com muitas atribuições bíblicas. A liturgia desse V Domingo da Páscoa, traz algumas expressões maravilhosamente bonitas: ser seguidor da proposta de Jesus é pertencer a uma raça escolhida, sacerdócio santo, nação santa, povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis, pedras vivas que formam o edifício espiritual, declara o apóstolo São Pedro (2, 4.9).

Na Oração da Coleta, pedimos duas coisas a Deus: a liberdade verdadeira e a herança eterna aos que creem no Cristo. O conceito mais perfeito de liberdade se encontra em Santo Agostinho, quando ele diz que “liberdade é uma inclinação para o Bem”. E esse bem se chama Deus, ou seja, o homem se dignifica ao inclinar-se diante d’Ele. E a herança eterna é a recompensa por crer verdadeiramente no Cristo, isto é, em espírito, em verdade e em caridade. Crer no Cristo é também conhecê-lo, amá-lo, confiá-lo, permanecer para sempre com ele: quem permanece em mim e eu nele, esse produz muitos frutos (Jo 15, 15); é a capacidade de se maravilhar diante das surpresas de Deus, como canta o salmista: Cantai ao Senhor um canto novo, porque Ele fez maravilhas (Sl 32).

Portanto, a elevação do ser humano a dignidade maravilhosa do ser cristão perpassa pela proposta de salvação de Jesus Cristo, como Caminho, Verdade e Vida. Não é uma filosofia de vida ou um jeito inovador de viver. Esses três elementos é uma pessoa, tem um rosto, passou pela cruz, ressuscitou, se elevou aos céus, como também ele eleva nosso coração até Ele. Corações ao alto é responder: nosso coração está Deus.

sábado, 6 de maio de 2017

À inspiração do Bom Pastor


Pe. Luiz Alípio, scj!
A Liturgia do 4º Domingo da Páscoa nos apresenta a figura do Bom Pastor, cuja missão é cuidar das ovelhas, chama-las pelo nome, protege-las dos inimigos devassos, dar boas pastagens, desenvolver uma relação de proximidade e afeto. Jesus é o protótipo dos pastores, todas as suas ações se derramam no bem das pessoas.

No Evangelho de hoje (Jo 10, 1-10), Jesus se define como porta. Ele é a entrada segura da nossa vida. Ele também se define como a voz, uma voz reconhecível em todas as circunstâncias. Contudo, a imagem da porta e da voz, Jesus nos adverte contra os perigos de outras portas largas que nos levam a perdição, como também outros sons que damos maior primazia do que a voz contida nas Sagradas Escrituras. Por nossa vida ser uma passagem, um caminho que percorremos, temos que nos centrar naquilo que é verdadeiramente real para a nossa vida, essencial ao nosso crescimento, caso contrário, podemos nos distrair e percorrer outros rumos, distanciando-se da voz do Pastor.

A porta na qual podemos entrar com inteira confiança é a Igreja, o redil de Cristo, um lugar seguro na fé sob os cuidados dos nossos pastores (Papa, Bispos e Padres). Esses mesmos pastores de Cristo, ressoam a mensagem do Evangelho comunicada de diversas modalidades. Assim, a Igreja é essa voz do Bom Pastor Jesus Cristo que ressoa em nossos ouvidos. Os nossos pastores com seus ensinamentos nos orientam a buscar constantemente a presença do Cristo. O Papa Francisco, no seu livro “A Igreja da Misericórdia” pede a esses mesmos pastores da Igreja de Cristo que tenham cheiro de ovelhas, isto é, que apascentem com magnamidade, caminhem com o rebanho e permaneçam com o rebanho. Três verbos conjugados pelos pastores de Cristo: apascentar, caminhar e permanecer. Os pastores de Cristo, verdadeiramente, são capazes de desgastar suas vidas para o bem do rebanho. Dedicam o seu tempo exclusivamente a esse ofício de caminhar e permanecer com o seu povo: na administração dos sacramentos; visitas aos presídios, hospitais, periferias e comunidades longínquas e pobres; no atendimento às pessoas que, imprevisivelmente, batem na porta da casa paroquial pedindo algum tipo de ajuda material ou espiritual; quando são sensíveis a realidade do território paroquial atingidos por graves problemas sociais e se torna o porta voz daquele povo; quando também se dedica ao tempo de leitura, oração, retiro e lazer próprio. Essas são as características do pastor que caminha e permanece com o seu povo. O contrário: quando os pastores pensam em si mesmo, alegando falta de disponibilidade para tais ações citadas. Tenhamos em vista as palavras do profeta Ezequiel: “Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos!” (34, 2). Nessa mesma perspectiva, temos a sinalização de São Paulo: “Anunciar o evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9, 16).


Também na Igreja há diversos grupos, movimentos, serviços, pastorais que vivem a mesma dinâmica de Cristo no cuidado, zelo, proximidade, acolhimento. A imagem do Bom Pastor é uma inspiração para tais grupos que ajudam a Igreja no processo de pastorear o rebanho de Cristo. Esses grupos somam forças na Igreja.

Mas a missão de pastor não se limita ao âmbito religioso, mas em todas as esferas da vida humana. Os pais são pastores, os professores também e entre outras pessoas que exercem um bom profissionalismo, ou seja, aqueles que estão a serviço da vida. Porém, os políticos são também pastores que proporcionam a vida em abundância quando repudiam qualquer tipo de corrupção. Os políticos na figura de pastores asseguram aos cidadão o direito ao trabalho, lazer, moradia, saúde, educação, segurança etc, estão de fato apascentando, caminhando e cuidado do povo. Mas, quando a cidade entra em colapso, revela, na verdade, um comportamento de ladrão, cujas características são apresentadas por Jesus: roubar, matar e destruir.

Os pastores com cheiros de ovelhas  não são apenas que abraçam os eleitores na campanha eleitoral, mas sim, eleitos pela credibilidade do povo, deveriam visitar os hospitais, escolas, associações, sindicatos, periferias, Igrejas, andar de transporte público, visitar as comunidade rurais, ser simpáticos, honestos e transparentes com o povo, e não simplesmente medíocres. Que suas ações não sejam em vista da recompensa das eleições ou visando as próximas, mas, pelo contrário, revelem o caráter de líder como referência na vida civil.

Portanto, rezemos pelos nossos pastores , a fim de que possam exercer seu múnus na fidelidade, honestidade, perseverança e alegria; rezemos também pelas ovelhas para que encontrem nos nossos pastores abrigo e acolhimento; e, por fim, rezemos pelos nossos pastores de alma de alma e de corpo,  cobrando a presença deles em nossa vida.