Pe. Luiz Alípio, scj!

O exemplo mais perfeito do amor é o
próprio Jesus Cristo, cuja Liturgia do VI Domingo da Páscoa tematiza a questão
(Jo 14, 15-21). A prática do amor de Jesus se configurou numa vida de doação.
Quem ama se doa extremamente, pois o verdadeiro amor é aquele que verdeja a vida
quando percebe a estiagem na vida do outro. Amar uma pessoa é respeitar sua
identidade, ouvi-la, desejar que ela cresça e fazer todo o possível para que
ela cresça. É praticar a comunhão e a participação.
Jesus Cristo é para nós esse
exemplo perfeito do amor. Depois, ele aponta para os mandamentos como
assegurabilidade do amor. Os seus mandamentos não são pesados quando carregamos
no coração. Sua Palavra nos santifica, nos liberta, nos ensina, nos purifica
para uma prática coerente do amor. E quem guardar os mandamentos demonstra
verdadeiro amor para com Nosso Senhor. Quando gostamos de alguém, conservamos
algo de bom nela. Assim como Jesus nos deu o novo mandamento do amor, logo, guardá-lo-á
se configura como uma forma de amá-lo. Pois naquilo que ele deixou, está
presente toda a sua pessoa.
E
cumprir os mandamentos é compreender o amor como decisão e compromisso. Decidi
amar o Cristo e assumi o compromisso com sua causa até o fim. Por vezes,
podemos cair nos caminhos rumo ao amadurecimento do amor, mas Jesus, conhecendo
a fragilidade humana, prometeu reforçar em nós o desejo de dar o testemunho do
verdadeiro amor enviando o Espírito Santo. O Espírito é a força do amor. Jesus
nos disse que o Espírito irá lembrar muitos acontecimentos, iluminar respostas
acertadas e impulsionar no amor a Ele. Sem o auxílio do Espírito fica difícil o
exercício do amor.
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