Pe. Luiz Alípio, scj!
Blaise Pascal, pensador do século
XV, disse, certa vez, que o homem com
Deus é um ser maravilhosamente grande. Esse pensamento se encaixa
perfeitamente na Liturgia do V Domingo da Páscoa, onde, no Evangelho (Jo 14,
1-12), Jesus se apresenta como Caminho,
Verdade e Vida para a humanidade. Diante de muitas rotas sinistras, há um
Caminho que assegura nossa fé e nossos valores; diante de muitas mentiras com
roupagens de verdade, há uma Verdade que purifica nossos olhos e consciência;
e, por fim, diante da cultura da morte, há uma proposta de Vida plena. Jesus se
apresenta para nós como uma proposta irrecusável, se quisermos ser
maravilhosamente magníficos, do qual falara Blaise Pascal. A proposta de Nosso
Senhor é de salvação (=realização).
Seguir essa proposta de Jesus
Cristo no caminho, na verdade e na vida, o homem se dignifica com muitas
atribuições bíblicas. A liturgia desse V Domingo da Páscoa, traz algumas
expressões maravilhosamente bonitas: ser seguidor da proposta de Jesus é
pertencer a uma raça escolhida, sacerdócio
santo, nação santa, povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis,
pedras vivas que formam o edifício espiritual, declara o apóstolo São Pedro
(2, 4.9).

Portanto, a elevação do ser humano
a dignidade maravilhosa do ser cristão perpassa pela proposta de salvação de
Jesus Cristo, como Caminho, Verdade e Vida. Não é uma filosofia de vida ou um
jeito inovador de viver. Esses três elementos é uma pessoa, tem um rosto,
passou pela cruz, ressuscitou, se elevou aos céus, como também ele eleva nosso
coração até Ele. Corações ao alto é responder: nosso coração está Deus.
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