Paróquia Beata Lindalva e São Cristóvão: As três parábolas do Reino

sexta-feira, 21 de julho de 2017

As três parábolas do Reino


Pe. Luiz Alípio, scj!
 
A Liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum  nos apresenta a temática do Reino de Deus em três parábolas contadas por Jesus (Mt 13, 1-23): o Reino é como um campo onde cresceram simultaneamente o trigo e o joio; o Reino como uma pérola preciosa; e o Reino como um fermento.

A primeira parte do Evangelho fala do Reino como um grande campo onde cresceram o trigo e o joio. Alguém semeou o trigo e outro, maldosamente, semeou o joio. Ambas as sementes se parecem muito, e por se parecer, o dono do campo achou melhor esperar o tempo da colheita para separá-los. O próprio Jesus explica o que irá acontecer no final dos tempos por meio dessa parábola: Deus irá separar os bons dos maus. Trazendo para nossa caminhada de Igreja, somos esse terreno no qual são lançadas as sementes da Palavra da Vida, mas também, podemos ser receptivos às sementes do contra-valores, das inverdades, de heresias, provocando uma certa mistura em nossa cabeça. Se faz necessário se fechar para os semeadores do maligno com suas propostas absurdas e violáveis a nossa condição digna de filhos e filhas de Deus, e, sempre, deixar fecundar a semente da Palavra da Vida e da Verdade com as nossas obras de misericórdia espirituais e corporais.

Com essa parábola do joio e do trigo, podemos compreender que no Reino de Deus habitam pessoas que procuram expandi-lo e, outras, malignamente, se camuflam, na intenção de confundir a caminhada de fé. Mesmo assim, o Reino vai subsistir perante esse joio, pois o Bem, a Verdade, a Beleza e a Caridade sempre triunfam em Deus.

Na segunda parte do Evangelho, Jesus compara o Reino a uma pérola preciosa, isto é, as coisas de Deus são valiosas, atraentes e exuberantes. Deus é a nossa maior riqueza. É necessário todo esforço para buscar e adquirir essa joia tão cara.

E na terceira parte do Evangelho, Jesus compara o Reino como um fermente cuja função é fazer crescer a massa. Somos o fermento do Reino que cresce e se expande a partir da nossa praticidade de Deus. Quando praticamos Deus, percebemos o volume do reino crescer: não cresce geograficamente, mas existencialmente, em cada pessoa que saboreia o testemunho de ser de Deus.

Portanto, por meios dessas três parábolas somos convocados a ser: semeadores da Palavra, a valorizar a condição real de Deus em nossa vida e a fazer crescer Deus por meio do nosso testemunho.

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