Pe. Luiz Alipio
Liturgia da
Palavra desse 5º Domingo do Tempo Comum, traz como reflexão os elementos
simples do nosso cotidiano com um grande significado cristão para a nossa vida:
a luz e o sal.
Jesus se
apresenta para nós como a Luz, isto é, é ele quem clarifica nossa vida, ilumina
nossos passos, mentes e ações. Estar com Jesus significa contemplá-lo em seu
esplendor, como também transmitir essa luz a outras pessoas.

Contudo, nossa
ação caritativa pode se tornar uma vaidade, algo falso, medíocre ou de
aparência, que só é executado em datas comemorativas ou para atender interesses
de alguma instituição. A nossa ação caritativa visa a “glória de Deus”. Não
fazemos por nós mesmos, mas para dar glória a Deus. O pensamento de Santo
Irineu contempla esse raciocínio: “A glória de Deus é que o homem viva”. E para
que o homem viva é necessário fazer brilhar o amor, a caridade.
Há também outro
elemento importante do qual Jesus fala: o sal. A comida não pode ficar insossa
nem salgada, nem um extremo nem outro. Tal deve ser nossa fé: nem fria demais,
calculista, racionalista, como também não podemos “viver mergulhado nas
profundezas do mar de Deus”, como se tivéssemos anestesiado diante da dor do
irmão. O ponto certo é o equilíbrio, que se dá por meios dos estudos e da
oração. Equilibrar nossa fé é evitar os extremos, pois assim nossa vida se
torna saudável.
A luz e o sal
representam a vida de oração, a frequência nos sacramentos, a introspecção da
Palavra Divina e a caridade fraterna. Elementos que ponderam a práxis cristã.
Portanto,
peçamos a Deus que esses dois elementos, o sal e a luz, representando as ações
da vida cristã em boa dosagem, estejam sempre presentes, a fim de que “vejam
nossas boas obras e louvem nosso Pai” (Mt 5, 16)
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