Pe. Luiz Alípio
A Liturgia do VII Domingo do Tempo Comum (Mt 5, 38-48), traz como reflexão o amor, o amor puro, autentico e sério; o amor incondicional, aquele que deixa perfeita a nossa vida e nos humaniza cada vez mais.
O amor, na ótica cristã, não é uma escolha, mas um mandamento, uma obrigação. Jesus ordenou que nos amassemos, porque ele sabe que o amor é o cume da nossa vida; porque sem ele, o mundo seria insuportável; porque ele é uma necessidade vital de todos nós; porque ele nos liberta das amarras do egoísmo, fome, miséria, violência, rancor de tudo aquilo que desconfigura a beleza do semblante humano; porque simplesmente jesus demostrou com palavras e atitudes a eficácia do amor: encarnação, morte de cruz e ressureição. Ah, porque Deus é amor, sendo assim, somos chamados a resplandecer essa luz do amor dentro de cada um de nós.

O extraordinário do amor está nisso: em trilhar esse caminho de perfeição. A perfeição perpassa naqueles que consideramos imperfeitos. Amar aqueles que consideramos problemáticos, difíceis, que não são simpáticos conosco, não fazemos isso porque eles merecem, mas sim porque no fundo, eles precisam ser amados. Eu amo você não porque mereces, mas porque você precisa.
Para a superação do caminho fácil do amor, Jesus nos aponta quatro meios: evitar as ofensas, a vingança, a violência e o ódio. Caso cultivemos tais ignomínia, fragilizamos o amor que há dentro de nós. Do contrário, nós evitamos que o mal se materialize em dores, feridas, sofrimentos e morte. Só a força do amor, é capaz de evitar o crescimento do mal. Somos responsáveis pelo amor que cultivarmos em nosso coração. A perfeição vai por esse víeis. Não é simplesmente uma vida sem defeitos ou erros (acho impossível), mas vamos aperfeiçoando o amor que existe em mim e em ti.
Portanto, aqueles que transbordam de amor são capazes de fazerem coisas extraordinárias. O diferente é esse extraordinário. O diferente é o caminho para a perfeição da vida cristã.
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