Pe. Luiz Alípio, scj!
A Liturgia do VIII Domingo do Tempo
Comum (Mt 6, 24-34), nos convida a um desafio elementar da condição humana:
viver energicamente o tempo que se chama hoje.
O tempo é esse Kronos que passa, um
tempo quantitativo. É o Kronos que veio, que vem e que virá. Temos sempre
presente duas tendências que danificam o tempo: viver um saudosismo e
lamentações do passado, e, também, planejar demasiadamente nossa vida numa
perspectiva de futuro. O equilíbrio está sempre no meio: o presente (o hoje). O
presente, como dádiva divina, não pode também alcançar seu extremo: viver sem
tirar lições do passado e sem enxergar o futuro. O presente é passado e futuro
que se misturam em boa dosagem. Contudo, o presente em si, traz algo de
espetacular: o hoje é o decisivo na minha vida. No hoje, tudo é inédito, único,
marcante e irrepetível. Daí a necessidade de intensificar no cuidado do hoje,
maravilhar-se no encontro com Deus que se derrama no eterno presente em nossa
história.

Portanto, a mensagem do Evangelho de
hoje traz essas palavras: Confiança em Deus com responsabilidade, viver o
presente com qualidade, e o hoje é uma dádiva divina que preenche a nossa
existência, nos estimulando a vencer as preocupações cotidianas.
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