Pe. Luiz Alípio
A Liturgia deste 2º Domingo
do Tempo Comum é comumente utilizada durante a realização do
Sacramento do Batismo. Sendo assim, vamos nos deter a esse sacramento
que é a porta de entrada para os demais.
O primeiro ponto a ser frisado
é o significado da palavra batismo, que quer dizer mergulho.
Sepultamos na água os nossos pecados e ressurgirmos para uma vida
nova em Cristo (Cf. Rm 6, 2-7). Assim, a missão dos batizados é ser
nova pessoa em Cristo, abandonando a vida velha para aceitarmos a
graça da vida nova.
O segundo ponto são os
símbolos que compõe o ritual do batismo, tais como: a vela. Jesus
pede que sejamos luzes no mundo. O batizado é um iluminado, isto é,
aquele que afugenta as trevas do pecado com o resplendor da luz de
Cristo (Mt 5, 16). Depois, o uso do sal que tem como finalidade dar
sabor, de forma equilibrada, as ações cristãs. O sal conserva os
alimentos. O batizado é chamado a conservar sua vida na graça de
Deus (Mt 5, 13). Depois, usa-se a cor branca, simbolizando a pureza,
a nova vida em Cristo. O Batizado é chamado a conservar a pureza.
Felizes os puros de coração. Os santos óleos que simbolizam a
força do Espírito Santo e a consagração. Há ainda a função dos
pais e padrinhos de educar seus filhos e afilhados na fé. Oxalá, se
todos se tivessem consciência dessa grande responsabilidade.
O terceiro ponto é a teologia
do Sacramento do Batismo. Se João pregava o batismo de conversão,
por que Jesus foi batizado se ele mesmo não necessitava de conversão
alguma? Por dois motivos: Jesus se solidariza com a humanidade
pecadora e dar-nos o exemplo sobre a necessidade do batismo. Com o
batismo, passamos da condição de criatura para filhos (as) de Deus;
ingressamos na comunidade de salvação (Igreja) e possuímos todos
os direitos e deveres de cristãos.
Percebendo a riqueza do
Sacramento do Batismo, resumidamente, rezemos pelos sacerdotes, pela
equipe do batismo, pelos catequistas que preparam as pessoas com
tanto carinho para esse tão magnifico mistério: tornar-se filho de
Deus.
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