Paróquia Beata Lindalva e São Cristóvão: Semana Santa - Domingo de Ramos

domingo, 25 de março de 2018

Semana Santa - Domingo de Ramos

Paixão (domingo da) "O sexto domingo da Quaresma, que inicia a Semana Santa, denomina-se 'Domingo de Ramos na Paixão do Senhor' " (NG 30).
Resultado de imagem para semana santaEsse domingo caracteriza-se pela comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém e a solene proclamação da Paixão.
Na procissão de entrada sublinha-se que chegou "a hora" em que Jesus, como Messias e Servo, entra em Jerusalém e realiza a sua entrega pascal para salvar a humanidade. A comunidade cristã, com cânticos ao Messias e agitando palmas, professa a sua fé, em que a cruz e a morte de Cristo são definitivamente uma vitória.
A cor vermelha dos paramentos desse dia aponta para a morte do Mártir e para a sua Vitória. Une-se, portanto, a entrada de Jesus com sua morte e ressurreição.
Sabemos, pela peregrina Etéria, que já em fins do século IV, em Jerusalém, se comemorava com uma procissão, a partir do Monte das Oliveiras, a entrada triunfal de Jesus na cidade. Dali, esse costume passou ao Oriente, à Gália e à Península Ibérica, mas só chegou a Roma por volta do século IX, onde incluía o hino característico Glória Laus, de Teodulfo de Orleans.
Atualmente, segundo o Missal, há três formas para realizar essa entrada: uma procissão em torno da igreja, com todo o povo, a partir do lugar onde se benzem os ramos; entrada solene para o presbítero, com início à porta da igreja; e a entrada simples, com destaque para o cântico de entrada.
A proclamação do Evangelho da Paixão - a outra grande característica desse domingo - faz-se, desde a última reforma, com a seguinte distribuição: no Domingo de Ramos ou da Paixão proclama-se, em cada ano, o relato segundo o "evangelista do ano".( ano A, Mateus; ano B, Marcos; ano C, Lucas) e, na sexta-feira Santa, o Evangelho de João. Desde muito cedo, adotou-se o costume da proclamação desse Evangelho da Paixão do Senhor - momento enternecedor para a fé do povo cristão nesses dias - feita com três leitores: um representa Jesus, outro atua como cronista e o terceiro personifica todos outros interlocutores da Paixão
Antes da última reforma do calendário (1969), as últimas duas semanas da Quaresma chamavam-se " Tempo da Paixão", e chamava-se " Domingo da Paixão" ao quinto Domingo da Quaresma, designação dada agora ao Domingo de Ramos. A reforma preferiu, segundo o costume de séculos mais remotos, suprimir esse tempo, dando assim maior unidade interna a toda a Quaresma. Semana Santa.

Pe. Sales de Morais, scj

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