Iniciamos
um novo Ano Litúrgico com o Tempo do Advento, cuja palavra significa “aquele
que há de vir”, Jesus Cristo, Salvador e Senhor da História.
Com o
Tempo do Advento, vivenciamos a tríplice chegada de Cristo: Cristo veio, Cristo
vem e Cristo virá.
O Cristo já veio na Encarnação: “O Verbo se fez carne e
habitou entre nós” (Jo 1, 14), viveu no meio dos homens, sofreu, morreu,
ressuscitou e subiu aos céus. Historicamente, Jesus Cristo esteve no meio de
nós.
O Cristo vem. Quando o Cristo vem? É o Cristo que vem ao
nosso encontro, por meio da Igreja, nos seus Sacramentos. Cada Eucaristia
celebrada é Cristo vindo ao nosso encontro. Ele vem também quando rezamos em
“espírito e verdade” (Jo 4, 23). E, por fim, o Cristo vem na pessoa do pobre,
do marginalizado, do aflito. Cristo se reveste desta forma para falar conosco.
O Cristo virá no seu retorno glorioso. A essa segunda volta
de Cristo, denominamos de Parusia.
O Evangelho desse primeiro Domingo do Advento aponta para
isso: o Cristo há de voltar, contudo, sua volta não nos causa espanto, medo ou
temor, mas sim, causa alegria para aqueles que o esperam ansiosamente. Nós
pedimos diversas vezes que o Cristo venha logo: o livro do Apocalipse encerra
com esse desejo: “Vem Senhor Jesus” (22, 20); no Rito da Comunhão da Missa, o
presidente da celebração diz: “...enquanto aguardamos a vinda do Cristo
Salvador”; e na oração do Pai Nosso, pedimos: “Venha a nós o vosso reino”.
Por um lado, podemos dizer que há uma expectativa pelo
retorno de Cristo, sua Parusia, mas por outro lado, o Advento quer também
preparar nossos corações para a grande celebração litúrgica da fé cristã: O
Natal do Senhor Jesus.
Portanto, aguardamos, o grande dia festivo-litúrgico do
Nascimento do Nosso Salvador Jesus Cristo, como também “aguardamos sua vinda
gloriosa” no final dos tempos. Maranathá.
Pe. Luiz Alípio
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