Paróquia Beata Lindalva e São Cristóvão: 34º Domingo Comum - Solenidade de Cristo Rei

domingo, 20 de novembro de 2016

34º Domingo Comum - Solenidade de Cristo Rei

A Igreja celebra a Liturgia, através de uma metodologia: o Ano Litúrgico A, B e C, São três anos. Três significa plenitude. A plenitude da graça, vem do Pai, pelo Filho no Espirito Santo.  O Ano Litúrgico começa com Cristo, na primeira semana do Advento (final de novembro), em preparação para a primeira vinda Jesus, no Natal e termina com Cristo, na 34ª. Semana do Tempo Comum, em preparação para a segunda vinda de Jesus como Rei e Juiz da história e do Universo, na Parusia. Nesses três anos a liturgia perpassa quase toda a Bíblia, do Antigo ao novo Testamento, nas leituras necessárias e essências para a nossa salvação. De maneiro que o fiel participando, no decorrer dos anos litúrgicos, conhecendo a Jesus e colocando em pratica a sua Palavra, entre num processo de conversão e santificação, passando a amar a Deus e servi-lo, nos irmãos. 

Primeira leitura do segundo Livro de Samuel (2Sm 5, 1-3)

Celebrando a Solenidade de Cristo Rei, nesta 34ª. Semana do Tempo Comum, a última do Ano Litúrgico C, que encerra esse ciclo, as leituras nos preparam a para a vinda de Cristo, o verdadeiro e único Rei, no final dos tempos, ou na Parusia.
Na primeira leitura, Israel quer e consegue um rei. Porém, o deseja “como tem os outros povos” (1Sm 8,5), mas Deus não o quer assim, pois Ele mesmo é o único Rei. Os reis de Israel são seus “ungidos”, seus “filhos”, os administradores estabelecidos por ele. A história destes reis não é muito gloriosa, mas no fim da linhagem virá o verdadeiro “Filho do Altíssimo”, cujo Reino não terá fim (cf. Lc 1, 32-33). Davi foi grande, por ter sido o único que conseguiu reunir as doze tribos de Israel. Jesus reunirá o Universo cumprindo as profecias (cf. Ez 37, 22). Pelo preço de seu sangue, constitui um povo novo (cf. Is 9, 5-6; Ef 2, 14-16; Cl 1,20); 

Salmo 121 (122)

O Salmo descreve a alegria do povo que sobe a Jerusalém para louvar o Senhor e Rei, na sua morada. É uma confirmação da 1ª. leitura em forma de oração. 

Evangelho segundo São Lucas (Lc 23, 35-43)

No Evangelho Lucas acentua o reinado de Cristo, sobretudo, na (teologia) “história da infância” (1, 32-33.) e na narração da Paixão, onde o paradoxo da Cruz parece contradizer o titulo real. A inscrição da cruz: “Rei dos Judeus” torna-se escárnio na boca dos expectadores. Até o malfeitor cruxificado ao seu lado insulta Jesus por seu messianismo (23, 39). Mas o outro acredita neste titulo pardoxal e pede para ser admitido no Reino, com a tradicional oração de Israel: “Lembra-te de mim...” (23, 40-43) (cf. Sl 24, 6; 73,2). Já imagina Jesus no seu Reino (23, 42). A resposta de Jesus é: “Hoje...”! O Reino já começou, na hora da doação até a morte da cruz. Agora ele atrai todos a si e os pecadores (tema preferido de Lucas) em primeiro lugar (23, 35-38).  Confira a pecadora, o publicano, o filho pródigo, Zaqueu, etc.

Segunda leitura da carta de São Paulo aos Colocenses (Cl 1, 12-20)

Na segunda leitura o Apóstolo Paulo, nos faz crer numa Restauração do Universo sob o Reino do Amor de Cristo. Por Cristo Deus criou o Universo. Por Ele quer reconciliá-lo e salvá-lo. Cristo é a origem, o centro e o fim de toda a criação. Sem Ele, essa criação perde seu sentido. A partir do plano de Deus, entenderemos o que somos e fomos feitos (recriados) pelo sacrifício do Cristo, o sangue da cruz (1,20) Razão de gratidão e alegria: não somos mais submissos aos poderes das trevas, mas vivemos na luz de Deus (1, 12-13). Cf. tb. Ef 1, 11-13; IPd 2, 9; Ef, 1, 6-7;  1, 15-17; 2, 29; ICor 8, 6; 2Cor  4,4; Hb 1, 3; Jo 1, 3.10.18 - 


Pe. Agenor Mendonça

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