O Terceiro Domingo do
Advento, recebe o nome de Gaudete, isto é, o Domingo da Alegria. Uma alegria pela proximidade e expectativa do
Natal do Senhor.
A Liturgia da Palavra traz
por tema o sentido messiânico da alegria. O profeta Isaias afirma que a presença do Messias é causa de alegria para
os que nele esperam. No seu texto, encontramos elementos e expressões que
denotam tal sentimento: flores, dança, comemoração;
ver a glória do Senhor; muitos serão curados de suas deficiências, e haverá uma
alegria sem fim. Em Jesus Cristo, cumpre-se tal profecia: “Cegos veem,
surdos ouvem, leprosos são curados, mortos ressuscitam e aos pobres é anunciada
a Boa Nova” (Mt 11, 5).
O
discurso da Alegria brota do coração.
Não se confunde com euforia, agitação, gargalhadas ou palhaçadas, tampouco com
extravasamentos, mas com profecia, suavizando nossos corações, enchendo nossos
olhos de esperança, celebrando a vida e o amor.
A
alegria é fruto do Espírito (Cf. Jo
16, 24). E Deus é alegria. Como diz
Ir. Carlos Carreto, “Deus é alegria mesmo quando está morrendo. Deus é alegria
sempre. Deus é alegria, porque sabe transformar a água da nossa pobreza no
vinho da ressurreição. Nada resiste a esse poder transformador, a essa
capacidade infinita de renovar as coisas, a essa perene novidade dos céus novos
e da nova terra. Para nós basta crer, esperar e amar, que o milagre sempre se
realiza”. Decerto, passamos por tribulações, decepções, mas nada deve roubar
esse dom do Espírito que se chama alegria, isto é, Deus sorrindo em mim. Assim,
o discípulo de Jesus deve viver na alegria, deve difundir alegria, deve
inebriar-se de alegria.
O Papa Emérito Bento XVI,
afirmou que “o cristão deve testemunhar
sua fé com alegria”. Parafraseando Papa Francisco, onde há um cristão há sempre alegria.
O
Natal, o nascimento do Senhor, é a nossa maior explosão de alegria..
Pe. Luiz Alípio, scj
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