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Com João Batista, há uma certa rigidez na preparação da chegada do Messias: “Convertei-vos, pois o Reino de Deus está próximo” (Mt 3, 2). Ele viveu um retiro espiritual no deserto, cujo lugar pode significar lugar de oração e profunda comunhão com Deus (Mc 1, 35); solidão, uma fuga das cidades (Mt 2, 13) ou também um lugar de tentações (Lc 1, 12-13). João Batista era um autêntico pregador: havia uma coerência entre a pregação e a vivência. A sua maneira de viver já é uma pregação. Desprovido de qualquer vaidade, insistia na conversão, no arrependimento dos pecados. Para receber o Messias, João persistia que o povo deveria se arrepender, se purificar, para receber a graça de Deus que é o próprio Cristo. Ele se mostrava avesso a hipocrisia dos religiosos da época: “raça de víboras” (Mt 3, 7), não tinha medo de anunciar a verdade, pois a verdade era como fogo que queima todo e qualquer tipo de imundície (Jo 1, 29). A sua autenticidade profética lhe custou a prisão, e por conseguinte, o martírio (Mc 6, 17-29).
Contudo, a vida de João Batista sempre permaneceu vivo no Coração da Igreja. Ele é um dos personagens fortes para esse tempo do Advento, juntamente com a suavidade de Isaias.
Pe. Luiz Alípio, scj
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